Speed-o-Very Metal

Death Fantasy Metal...

Personagens

Dan, Ladrão / Beguiler / Má Influencia...


Jade, Barbara / Ranger


Speed-o-Very Metal, Warlock / Duelista...
Apos anos de volta a sua amada... mas o mundo o chama seu destino é grande demais para ser ignorado... 

Nasce a Lenda (Metal Cronics)





E brincara a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocara sua mão sobre o covil do basilisco.
            -- Isaias 11:8

Lenda

Todos começamos nossas vidas como algo diferente. No principio dos dias com o ímpeto esplendoroso de um gripho resplandecente em pleno céu primaveril, aqueles dias se propagaram como a doce melodia de uma ninpha a embalar o sono de infante.
Com um réquiem de acordes infernais nosso sonho findou, ao som de trombetas guturais de centenas de almas queimando no fogo ardente de nossos ceifadores, cuspidos pelo próprio abismo em uma legião demoníaca de servos de Onimoroth, devorando, queimando e molestando silenciosamente ate o acorde final, em seu clímax o arauto da destruição nos tomou de assalto reduzindo nossa existência ao silencio mortal.
Um longo pesar, após o breve despertar, o não mais infante cai na mais dura das realidades caminhando sobre seus sonhos incinerados guiado por um grande homem com dorso de metal, e palavras sabias, Sir Garrick é seu nome, ele ajudo o jovem a deixar para traz as cinzas de desolação e investir com ímpeto sobre as chamas da vingança.
O caminho a sua frente, sempre negro e enevoado destoava de sua infância ensolarada, mas silencioso manteve-se, o treinamento duro beirando a letalidade, o lembrava seu pai confortando-o.
Ao atingirem a primeira parada de seu caminho, o cavaleiro e sei escudeiro adquiriram dois garbosos animais, um corcel leal e poderoso para o cavaleiro e um potro negro forte e arredio para o escudeiro. Quando seus olhos se cruzarão o jovem soube... Seus caminhos se entrelaçavam pela eternidade. Ele se aproximou, e tocando sua fronte com a essência dos sonhos acalmando a fera selvagem que residia no âmago de Fúria Negra.
Agora um último assunto o impedia de seguir em frente, duas cartas seriam enviadas para aplacar o coração de suas duas rosas, sua mãe e sua donzela, cartas jurando seu reencontro. Como ultima garantia uma oferenda ofertada a deusa do amor foi deixada, em seu altar seu alaúde acompanhada de uma prece silenciosa selando a promessa.
Enfim nada mais o prendia, seu treinamento acompanhado Sir Garrich, continuava forçando sua existência, por muitas vezes a morte final, porém o sangue negro e sua convicção o mantiveram no campo de batalha firme e pronto para avançar sobre as legiões que se prostravam em seu caminho e sonhando com o dia em que seus olhos vazios pudessem uma vez mais contemplar sua bela donzela.
E assim o primeiro ano perpetuou-se vila após vila, orc após orc, Vitória após Derrota, o poder enfim alcançara o jovem aprendiz. E ao fim deste primeiro ano ele encontrou outro como ele...

O Jovem Misterioso (O segundo ano se inicia)








No primeiro dia do novo ano, em uma vila devastada pelo Lorde Negro, a neve caia cálida sobre o campo do massacre, ao centro uma cratera carbonizada onde a neve não conseguia tocar um jovem caído de joelhos banho em seu próprio, sangue negro.
Nos aproximarmos e assim pudemos contemplar tratava-se de um de infante aparentando ter cerca de cinco anos um garoto, não mais que um garoto com uma cauda, eu fui o primeiro a alcançar a boca da cratera e me aproximar do pequenino que apenas ergueu os olhos inocentes sobre mim, porem quando o cavaleiro alcançou o ângulo para ser percebido o temor tomou de assalto aquela jovem vida e em um impulso de proteção o pequeno saltou tomando me como  cobertura como se pedindo que eu o protegesse do próprio Onimoroth, olhando para mim com os olhos de desespero sem palavras, pois as mesmas não eram necessária eu conhecia aquele olhar e ali eu me vi um ano a traz...
Tempos tenebrosos para um garoto daquela idade e sem família, Sir Garrick cogitou entregar-lhe para ser criado por uma família “normal”, mas onde encontrar um lugar seguro nestes tempos, e para agravar as semanas que se seguiram o pequeno me tomou com protetor um irmão, mais velho, me seguindo-me e agarrando-se as mim sempre que alguém armadurado se aproximava. Aos poucos esta ternura e inocência começou a aplacar meu negro e sombrio coração de Metal.
Semanas torna-se-aram meses, após muitas derrotas os humanos começavam a se re-erguer ensaiando uma união os últimos reinos remanescentes começavam a planejar uma união, formando alianças para ser, o que posteriormente nomearam como o Império da Luz, nestes tempos já havia me tornado o guardião de jovem misterioso, o mesmo sempre animado parecia haver abandonado as lembranças de seu tenebroso passado, seus olhos curiosos como se tudo ao seu fosse um milagre nunca visto, porém uma única coisa permaneceu imutável “Eu era seu irmão maior”...
Não tardou um novo ano já apontava no horizonte o império da luz era uma realidade e começávamos a forçar o Lorde Negro a um recuo estratégico, uma primavera pacífica começava a se mostrar promissora após um longo e infernal inverno.
Meu treinamento combativo de com armas findara e eu havia sobrevivido as provações que Sir Garrick havia me imposto, tempos ternos se aproximavam e logo poderíamos encontrar uma família digna para criar nosso pequeno Igneel assim era seu nome ele nos disse, mal sabíamos que logo tudo mudaria...

O Começo do fim para o Lorde Negro, o Campeam de Xerxys (O terceiro ano se Inicia)

O terceiro ano se iniciava promissor e a certeza de que logo poderia ver minha amada Lucy era para mim como uma preciosa esmeralda cujo brilho se intensificada a cada dia, naquele dia havíamos pardo em uma cidade para reabastecer e conseguir suprimentos eu trabalhava na construção de minha arma definitiva para os combates que viriam, a forja aquecia aquela noite o som do metal sendo dobrado me remetia a tempos de nostalgia quando esse som embalava meu sono.
A muito estava a forjar, minhas mãos doíam, o sono já me alcançava, mas não havia tempo para descanso eu logo estaria terminado e eu estaria pronto para partir ao amanhecer, quando em fim iria eu resfriar o metal pela ultima vez, um grito me alcançou:
– Speed maninho...
Eu sabia o que aquilo significava um grito de socorro de gelar a espinha, eu já tinha perdido demais e não perderia mais ninguém esta noite, corri então com espada ainda incandescente a iluminar meu caminho entrei no quarto derrubando a porta e então pude ver Igneel em casulado por fogo a flutuar no ar, com medo encolhido em posição fetal, rodeado por um uma besta semelhante a um tigre atroz de listas vermelho-dourada como se emulassem o fogo que rodeada o pequeno.




Ao ver aquela cena dantesca investi com ímpeto me postando entre o a fera e o garoto penetrei o olho da criatura com a arma ainda incandescente, em minha mão direita, qual não foi minha surpresa quando a arma ardeu em brasa ainda mais, com a esquerda que considerava estar protegida pela manopla de forja que estava a usar trespassei o casulo tocando o pequeno Igneel, recolhendo o garoto e avançando quarto a fora em uma tentativa  desesperada de fugir. Corri o quanto pude para alcançar a oficina de forja onde acreditava eu a criatura não nos poderia nos defender melhor desta situação mortal, ao alcançar a oficina qual não foi minha surpresa aos encontra a fera atroz agora incandescente que em calmas palavras me disse com palavra que soavam como trovões.
– Ele me pertence e você mortal insolente, ele é meu e se me enfrentares apenas perdera sua vida inútil, seu sangue negro não o protegerá como bem sabe és vulnerável  se o dano que lhe causar o reduzir a cinzas, esta não é uma batalha que possas triunfar veja como ficou teu braço apenas por tocar o casulo que eu criei...
Me mantive impassível protegendo aquilo que no momento me era mais caro, o garoto que temeroso agarrava-se a mim como no dia em que nos encontramos, mas a fera disse a verdade com rápido lance de olhar pude perceber onde meu braço tocou o casulo, o metal de havia derretido e se fundido a carne não mais havia pele, sensação, ou mesmo dor apenas restava um frio mortal...
– Tolo estas disposto a sacrificar tua vida por isso, pois assim será...
Um combate mortal fora iniciado e por mais duas vezes feri a criatura com meu sabre que cada vez mais se tornar-se-ava incandescente, porém perceptivelmente ele era superior e eu não poderia vencer esta batalha mas desistiria pois não perderia mais nada esta noite ainda que isso custasse minha vida.
– Humano ousa desafiar uma divindade menor, por um garoto...
Minha resposta foi uma estocada com o sabre.
– Ele me pertence e você morre a agora...
Dizendo isso o tigre baforou com o calor das caldeiras do próprio inferno segurando firme o meu protegido lancei-nos no barriu de água usado para resfriar as armas numa tentativa de proteger-nos do calor, qual não  foi minha surpresa quando o hábito dele não só nos alcançou mas não nos fez nenhum mal apenas encapsulou ambos no casulo que havia visto antes onde pude ver a verdade, informações passaram por através de nossos olhos e quatro anos se foram em apenas um segundo eu assim puder enquanto Igneel crescia dos cinco para os nove anos e recebia as informações a ele necessária sobre o deus que o havia eleito como seu campeão, Xerxyss o Trigre de Prata...
Em fim o mesmo apareceu frente a mim em forma Humana e disse – humano tolo eu lhe disse ele é meu – com um sorriso em seus lábios ele continuou – e lutar contra o crescimento é uma batalha que você jamais poderia ganhar, mas obrigado por manter meu protegido em segurança quando chegar a hora ele será uma das peças chave para derrotar o Lorde Negro, ensine-o a lutar como você e vá com a minha Benção, Grande Speed-o-Very Metal...
E como que de sonho eu despertei, mas como seria aquilo um sonho se ao meu lado um Igneel de nove anos de idade jazia adormecido e meu braço esquerdo encontrava-se ainda fundido ao metal mantido vivo apenas pelo sangue negro que corria em minhas veias.
Após o incidente o próprio jovem explica tudo ao Cavaleiro e eu confirmo como sempre sem palavras apenas gestos e atos.
Assim o ano corre relativamente tranqüilo sendo treinado por mim e Sir Garrick, Igeel cresce no combate a olhos vistos. Entre os treinos eu pesquiso passo meu tempo nas bibliotecas por onde passamos pesquisando entre outras coisas, sobre a divindade menor que enfrentei e cujo sangue tornou o metal de minha lamina permanentemente vermelho, próximo ao meio do ano crio um substituto para minha violo cujo qual nomeie de supremo e ao final do terceiro ano sou Consagrado cavaleiro da horda da neblina...