O terceiro ano se iniciava promissor e a certeza de que logo poderia ver minha amada Lucy era para mim como uma preciosa esmeralda cujo brilho se intensificada a cada dia, naquele dia havíamos pardo em uma cidade para reabastecer e conseguir suprimentos eu trabalhava na construção de minha arma definitiva para os combates que viriam, a forja aquecia aquela noite o som do metal sendo dobrado me remetia a tempos de nostalgia quando esse som embalava meu sono. A muito estava a forjar, minhas mãos doíam, o sono já me alcançava, mas não havia tempo para descanso eu logo estaria terminado e eu estaria pronto para partir ao amanhecer, quando em fim iria eu resfriar o metal pela ultima vez, um grito me alcançou:
– Speed maninho...
Eu sabia o que aquilo significava um grito de socorro de gelar a espinha, eu já tinha perdido demais e não perderia mais ninguém esta noite, corri então com espada ainda incandescente a iluminar meu caminho entrei no quarto derrubando a porta e então pude ver Igneel em casulado por fogo a flutuar no ar, com medo encolhido em posição fetal, rodeado por um uma besta semelhante a um tigre atroz de listas vermelho-dourada como se emulassem o fogo que rodeada o pequeno.
Ao ver aquela cena dantesca investi com ímpeto me postando entre o a fera e o garoto penetrei o olho da criatura com a arma ainda incandescente, em minha mão direita, qual não foi minha surpresa quando a arma ardeu em brasa ainda mais, com a esquerda que considerava estar protegida pela manopla de forja que estava a usar trespassei o casulo tocando o pequeno Igneel, recolhendo o garoto e avançando quarto a fora em uma tentativa desesperada de fugir. Corri o quanto pude para alcançar a oficina de forja onde acreditava eu a criatura não nos poderia nos defender melhor desta situação mortal, ao alcançar a oficina qual não foi minha surpresa aos encontra a fera atroz agora incandescente que em calmas palavras me disse com palavra que soavam como trovões.
– Ele me pertence e você mortal insolente, ele é meu e se me enfrentares apenas perdera sua vida inútil, seu sangue negro não o protegerá como bem sabe és vulnerável se o dano que lhe causar o reduzir a cinzas, esta não é uma batalha que possas triunfar veja como ficou teu braço apenas por tocar o casulo que eu criei...
Me mantive impassível protegendo aquilo que no momento me era mais caro, o garoto que temeroso agarrava-se a mim como no dia em que nos encontramos, mas a fera disse a verdade com rápido lance de olhar pude perceber onde meu braço tocou o casulo, o metal de havia derretido e se fundido a carne não mais havia pele, sensação, ou mesmo dor apenas restava um frio mortal...
– Tolo estas disposto a sacrificar tua vida por isso, pois assim será...
Um combate mortal fora iniciado e por mais duas vezes feri a criatura com meu sabre que cada vez mais se tornar-se-ava incandescente, porém perceptivelmente ele era superior e eu não poderia vencer esta batalha mas desistiria pois não perderia mais nada esta noite ainda que isso custasse minha vida.
– Humano ousa desafiar uma divindade menor, por um garoto...
Minha resposta foi uma estocada com o sabre.
– Ele me pertence e você morre a agora...
Dizendo isso o tigre baforou com o calor das caldeiras do próprio inferno segurando firme o meu protegido lancei-nos no barriu de água usado para resfriar as armas numa tentativa de proteger-nos do calor, qual não foi minha surpresa quando o hábito dele não só nos alcançou mas não nos fez nenhum mal apenas encapsulou ambos no casulo que havia visto antes onde pude ver a verdade, informações passaram por através de nossos olhos e quatro anos se foram em apenas um segundo eu assim puder enquanto Igneel crescia dos cinco para os nove anos e recebia as informações a ele necessária sobre o deus que o havia eleito como seu campeão, Xerxyss o Trigre de Prata...
Em fim o mesmo apareceu frente a mim em forma Humana e disse – humano tolo eu lhe disse ele é meu – com um sorriso em seus lábios ele continuou – e lutar contra o crescimento é uma batalha que você jamais poderia ganhar, mas obrigado por manter meu protegido em segurança quando chegar a hora ele será uma das peças chave para derrotar o Lorde Negro, ensine-o a lutar como você e vá com a minha Benção, Grande Speed-o-Very Metal...
E como que de sonho eu despertei, mas como seria aquilo um sonho se ao meu lado um Igneel de nove anos de idade jazia adormecido e meu braço esquerdo encontrava-se ainda fundido ao metal mantido vivo apenas pelo sangue negro que corria em minhas veias.
Após o incidente o próprio jovem explica tudo ao Cavaleiro e eu confirmo como sempre sem palavras apenas gestos e atos.
Assim o ano corre relativamente tranqüilo sendo treinado por mim e Sir Garrick, Igeel cresce no combate a olhos vistos. Entre os treinos eu pesquiso passo meu tempo nas bibliotecas por onde passamos pesquisando entre outras coisas, sobre a divindade menor que enfrentei e cujo sangue tornou o metal de minha lamina permanentemente vermelho, próximo ao meio do ano crio um substituto para minha violo cujo qual nomeie de supremo e ao final do terceiro ano sou Consagrado cavaleiro da horda da neblina...